Tudo
começou quando os jovens engenheiros Steve Wozniak e Steve Jobs, que
tinham sido colegas de turma no colegial, vislumbraram a
possibilidade de desenvolver e comercializar computadores pessoais.
Ambos eram ávidos apaixonados por inovação e interessados em
eletrônica. Após a graduação, continuaram amigos e em contato
direto, trabalhando em empresas localizadas no Vale do Silício. Jobs
trabalhava na Atari e Wozniack na tradicional Hewllet-Packard. Jobs
com sua grande visão futurista insistia que ambos, mais Ron Wayne,
deveriam tentar vender computadores pessoais. A idéia era
desenvolver um microcomputador que pudesse ser menor e bem mais
acessível que os modelos desenvolvidos pela lendária PARC. Essa
idéia e união resultaram no nascimento da APPLE
COMPUTER COMPANY no
dia 1° de abril de 1976.
O
capital inicial da nova empresa, com sede na garagem da casa dos pais
de Steve Jobs, era originário da venda de uma Kombi e de uma
calculadora HP. A palavra Apple foi escolhida por três razões: o
nome iniciava-se com “A”, portanto apareceria listado na frente
da maioria dos competidores; ninguém esperaria uma associação de
sentidos de uma maçã com computadores, sendo uma aposta no
inusitado; e uma maçã está ligada a uma vida saudável (“an
apple a day keeps the doctor away”). Além
do mais, muito acreditam que a maçã desenhada com faixas era uma
alusão à marca listrada da poderosa IBM e o pedaço mordido uma
clara referência ao pecado bíblico.
Três
anos mais tarde, seria lançada uma versão revisada do Apple III,
mas a imagem da máquina já tinha sido irremediavelmente arranhada
pela falha de projeto do modelo anterior. Em 1981 as coisas começaram
a se complicar. Primeiro, o mercado ficou saturado dificultando as
vendas. Depois, Wozniack sofreu um acidente aéreo ficando ausente da
empresa e Steve Jobs assumiu o controle. E para complicar o fracasso
do computador Lisa, batizado assim em homenagem a filha de jobs. Era
o início de uma grande crise, que culminaria com a saída de Steve
Jobs da empresa após feroz desentendimento com John Sculley, CEO da
APPLE na época.
Nem
o estrondoso lançamento do Macintosh em 1984 foi capaz de conter a
crise. De uma hora para outra os computadores da APPLE perderam o
brilho e traziam uma interface desatualizada para os padrões da
época, com características que desagradavam os consumidores. Em
meados da década de 90, quase a beira da falência, a APPLE
começaria a protagonizar uma das maiores reviravoltas no mundo dos
negócios, justamente após a volta de Steve Jobs a empresa em 1996.
Com o gênio de volta a marca da maçã iniciou uma sequência
incrível de lançamentos de produtos e programas, dentre os quais o
iMac (computador cujo gabinete é integrado ao monitor), e mais
recentemente o iPod (permitiu que as pessoas transportassem todo o
seu acervo de canções no bolso), iPhone (redefiniu a categoria de
smartphones ao se mostrar fácil de usar e reunir uma série de
funcionalidades de computação e entretenimento em um só aparelho)
e o iPad (que consolidou o mercado de tablets e inaugurou a “era
pós-PC”), que se tornaram estrondosos sucessos de vendas e
revolucionaram o mundo dos computadores e da comunicação, acabando
com as inúmeras crises por qual a empresa passou, transformando-a na
mais inovadora, e uma das mais poderosas e influentes, do mundo.
Afinal, Jobs soube como nenhum outro, utilizar a tecnologia como um
instrumento para influenciar a cultura e satisfazer, muitos diriam
até mesmo criar, desejos e necessidades em consumidores de todo o
planeta. E essas maquininhas fantásticas criadas pela APPLE, além
de contribuíram para a formação de um estilo de vida conectado,
afeito à mobilidade e no qual a informação trafega fácil e
rapidamente, colocaram o mundo na ponta dos dedos de milhões de
consumidores, que transformaram uma maçã mordida em ícone de
adoração, arregimentando uma legião de devotos, aquilo que os
profissionais de marketing chamam de evangelizadores da marca.
A
crise vivida em boa parte dos anos 90 não impediu que APPLE fosse
pioneira ao lançar produtos revolucionários como a impressora laser
PostScript; o Desktop Publishing; a Universal Serial Bus,
popularmente conhecida como entrada USB que substituiu diversas
outras, se tornando um padrão mundial, e atualmente usada em Pen
Drives e MP3 Players; os primeiros laptops com mouse de série e
teclados externos (série PowerBook 100, introduzidos em 1991); o
abandono do leitor de disquetes (iMac original, introduzido em 1998);
o primeiro computador disponível comercialmente a se basear
principalmente no USB para a conexão de periféricos (iMac original,
introduzido em 1998); e o primeiro laptop com monitor de tela larga
(PowerBook G4, introduzido em 2000).
Em
junho de 2005, Steve Jobs surpreendeu o mundo da informática ao
anunciar que a APPLE estava trocando os processadores PowerPC de seus
computadores por processadores da marca Intel. Os primeiros modelos
de Macintosh equipados com chips da Intel apareceram à venda no
começo do ano seguinte: o MacBook Pro e o iMac, ambos equipados com
o processador Intel Core Duo. A frase da campanha para o lançamento
dos novos modelos, bastante provocativa, era: “O que um chip Intel
faria dentro de um Mac? Muito mais do que já fez em qualquer PC”.
Com o lançamento de dois novos produtos, o Apple TV e o iPhone,
durante a MacWorld 2007, a APPLE anunciou a mudança do seu nome de
Apple Computers Inc. para Apple Inc. Esta mudança ocorreu
principalmente pelo novo posicionamento mercadológico que a empresa
passou a adotar. A empresa, com estes dois novos produtos, e
juntamente com o iPod e seus computadores, passou a atuar não
somente no mercado de informática mas também no mercado de
eletrônicos. Hoje em dia, MacBooks poderosos, iMacs que carregam
toda a potência de um computador dentro do próprio monitor e
iPhones cada vez mais versáteis, provam a total capacidade de
inovação da empresa. Além disso, a APPLE mostra ao público
tecnologias que visam a portabilidade, como o incrível MacBook Air,
o iPod nano 3G e o iPad, produtos que provam o poder da empresa no
mundo da tecnologia.
Com
a morte de Steve Jobs no início do mês de outubro de 2011, a
torcida dos fiéis devotos da maçã prateada é de que os homens
escolhidos a dedo por ele para seguir com o seu legado, como Tim Cook
(para o cargo de CEO), Jonathan Ive (vice-presidente de design e
comandante de uma área vital para que os aparelhinhos da inovadora
marca façam o sucesso estrondoso) e Phil Schiller (vice-presidente
de marketing), tenham aprendido com o mestre não só a hora de ser
pragmático, mas, sobretudo, como ser detalhista e visionário. O
desafio agora é mostrar que a APPLE pode manter acesa a chama da
inovação, a capacidade de revolucionar o mercado e influenciar a
sociedade.
Steve Jobs
Steven
Paul Jobs era o garoto-propaganda dos sonhos de qualquer
publicitário. Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por
boa parte dos funcionários da empresa que fundou e ajudou a
transformar na maior companhia de capital aberto do mundo, em valor
de mercado, ele foi um dos maiores defensores da popularização da
tecnologia, uma pessoa com qualidades raras, um visionário capaz de
transformar a indústria da tecnologia por várias vezes.
Personificava como poucos os conceitos de arrojo e genialidade. Tanto
que Jobs era o responsável por anunciar pessoalmente cada lançamento
da APPLE, impondo uma visão de simplicidade no mercado da
tecnologia. Isto porque, acreditava que computadores e gadgets
deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer
pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos,
que era “simplesmente
funciona” (em
inglês, “it just works”).
Para muitos um gênio sem igual, Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da crescente indústria da pirataria. Acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo “AUTOEXEC.BAT” para configurar suas máquinas. Vislumbrou a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco dos principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry. E todas essas brilhantes idéias, surgiram sem quase nenhuma pesquisa de mercado. Sob seu comando a APPLE dependia muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que desejavam, a resposta seria um cavalo mais rápido”, afirmou, em entrevista à revista Fortune em 2008. Perfeccionista e workaholic, ele gostava de controlar todos os processos produtivos da APPLE, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da marca para fabricantes chineses, plano proposto e executado pelo agora novo comandante da empresa, Tim Cook. Conhecido como um “micro-gerente”, nenhum produto da APPLE chegava aos consumidores se não passasse pelos rígidos padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor.
Para muitos um gênio sem igual, Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da crescente indústria da pirataria. Acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo “AUTOEXEC.BAT” para configurar suas máquinas. Vislumbrou a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco dos principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry. E todas essas brilhantes idéias, surgiram sem quase nenhuma pesquisa de mercado. Sob seu comando a APPLE dependia muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que desejavam, a resposta seria um cavalo mais rápido”, afirmou, em entrevista à revista Fortune em 2008. Perfeccionista e workaholic, ele gostava de controlar todos os processos produtivos da APPLE, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da marca para fabricantes chineses, plano proposto e executado pelo agora novo comandante da empresa, Tim Cook. Conhecido como um “micro-gerente”, nenhum produto da APPLE chegava aos consumidores se não passasse pelos rígidos padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor.
Considerado
uma espécie de pop-star corporativo do mundo dos negócios, ele
nasceu no dia 24 de fevereiro de 1955 na cidade californiana de São
Francisco, filho biológico de Joanne Simpson e do imigrante sírio
Syrian Abdulfattah John Jandali, e criado pelos pais adotivos, Paul e
Clara Jobs. Com apenas cinco anos mudou-se com seus pais adotivos
para Palo Alto, cidade que posteriormente ficaria conhecida como um
dos polos da tecnologia e comporia o chamado Vale do Silício. Não
foi um aluno aplicado, achava a escola chata e isolava-se
freqüentemente dos colegas. Influenciado pela profissão do pai,
mecânico de um laboratório de física, começou, desde muito novo,
a se interessar por máquinas e pelo seu funcionamento, tendo uma
mistura de paixão e curiosidade em montá-los e desmontá-los.
Embora tenha abandonado a universidade no primeiro ano, comparecia a
palestras técnicas na lendária Hewlett-Packard e fez um curso de
caligrafia, que citou como o motivo dos computadores Macintosh serem
desenhados com múltiplas tipografias. Foi nessa época, início dos
anos 70, que iniciou uma parceria com Steve Wozniak, seu amigo de
colegial. Porém com poucos recursos, os dois jovens tiveram que
recorrer à garagem do pai de Jobs para instalar a sua pequena
oficina. Para financiar os primeiros 50 circuitos do computador Apple
I, ele teve que vender seu carro Volkswagen e Wozniak sua calculadora
programável. Era o começo de um embrião que se chamaria APPLE.
Sempre polêmico e implacável com seus concorrentes e adversários,
ele, que era budista, fundou a APPLE após uma mística viagem à
Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu
antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado
a iluminação no LSD. “Minhas
experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais
importantes que fiz em minha vida”,
disse, em entrevista ao jornal New York Times. Depois, como sempre
polêmico, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria “uma pessoa
(com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez”.
Considerado
o “Pai do Macintosh”, computador revolucionário que preconizou
todos os futuros PCs depois de 1984, foi forçado a deixar a empresa
que fundara em virtude de ferozes disputas internas, em 1985. Sua
forte personalidade não deixou que ficasse quieto. Em 1986, comprou
a então problemática divisão de animação gráfica da LucasFilm,
e fundou a PIXAR ANIMATION STUDIOS, que anos mais tarde ficou famosa
por uma nova linguagem de animação 3D para curtas e longas
metragens, responsáveis por enormes sucessos como “Toy Story”,
“Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”. Fundou também a NeXT,
uma empresa dedicada ao desenvolvimento de poderosos computadores
indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas.
Esses dois novos empreendimentos contribuíram para alavancar o mito
em torno de seu “toque de Midas”.
Em
dezembro de 1996, a APPLE adquiriu a NeXT, manobra que serviu para
incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando
da empresa, que se encontrava em uma situação financeira frágil e
complicada. Sob sua orientação e comando, a APPLE aumentou suas
vendas significativamente depois de inovações como o iMac, iPod,
iPhone, a loja virtual iTunes e mais recentemente o iPad. Todos esses
aparelhos já existiam, mas receberam o “toque de Midas” de Steve
Jobs. Tocadores de MP3 já existiam, mas foi pensando na praticidade
que surgiu o iPod. Smarphones com tela sensível ao toque não eram
novidade, mas com a simplicidade do iPhone o mercado de dispositivos
móveis passou a rever conceitos. Com os tablets, a história se
repetiu. As pranchetas eletrônicas já existiam, mas as pessoas não
viam sentido nelas. Até que Steve Jobs reformulou um dispositivo que
estava desacreditado, investindo em um produto falido. Quem cometeria
um desatino desses? Somente alguém que jamais desistiu de um sonho,
digamos um tanto, ousado: mudar o mundo. Neste período, a APPLE
experimentou um crescimento incomum na história do capitalismo
americano.
Para
se ter idéia do que Steve Jobs era capaz de fazer, bastava assistir
ou acompanhar as anuais palestras emblemáticas (chamadas de
“Keynotes”), que ele comandava na MacWorld (feira oficial da
APPLE), quando lançava suas tão esperadas e desejadas idéias, que
nos últimos anos revolucionaram o mercado e a forma de como a
sociedade se comunica, ouve música ou acessa a Internet. Tais
apresentações eram marcadas pela sua maneira de se apresentar,
sempre vestindo blusa preta de gola olímpica (da marca St. Croix),
jeans e tênis New Balance modelo 991. Tudo muito “cool” como
dizem os americanos. Cada vez que ele subia ao palco com seu visual
minimalista para anunciar um novo produto, o mundo parava. Afinal,
todos queriam saber o que a mais inovadora empresa do mundo andava
aprontando. Era um verdadeiro mago nessas apresentações tão
aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do
consumidor. Definitivamente a APPLE não seria a mesma sem Steve
Jobs.
Em
2006, a Walt Disney Company comprou a PIXAR por impressionantes US$
7.4 bilhões, e tornou Steve Jobs o maior acionista individual da
empresa, onde ocupava também o cargo de conselheiro executivo. A
rivalidade dele com Bill Gates, fundador da Microsoft, se transformou
em um elemento cultural do setor. Essa disputa pode ser conferida no
filme produzido pelo canal de TV a cabo TNT, “Pirates of Silicon
Valley”, que aborda a biografia deles e das suas empresas.
Steve
Jobs anunciou no dia 14 de janeiro de 2008 que estava se afastando da
empresa por licença médica até o final de junho. O executivo
disse, por e-mail, a funcionários que seus problemas de saúde eram
mais complexos do que ele pensava, como atestava sua aparência
debilitada, especialmente pela magreza acentuada. Steve Jobs também
indicou a pessoa que assumiria os negócios durante sua licença: Tim
Cook, então diretor-chefe de operações da APPLE. Mas, seu
afastamento durou pouco e ele voltou para fazer novas apresentações
revolucionárias como o iPad. Em meados de 2011, ele anunciou
novamente, desta vez, em definitivo, seu afastamento da empresa,
depois de passar por um transplante de fígado e ver seu obituário
publicado acidentalmente em veículos importantes como a
Bloomberg. “Eu
sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz
de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da APPLE, eu
seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia
chegou”,
afirmou, em comunicado. Parecia um prenuncio de que o fim estava
próximo para um gênio que ajudou a tornar os computadores mais
amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o
telefone celular.
Exatamente
no dia 5 de outubro de 2011 o mito se calou para sempre, aos 56 anos,
vítima de um câncer raro e agressivo no pâncreas, contra o qual
ele lutava desde 2004, e que o deixou fisicamente debilitado
exatamente nos anos de maior sucesso comercial da empresa que criou.
Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixou quatro filhos: Reed
Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene;
e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora
Chrisann Brennan. Segundo estimativas, Steve Jobs deixou uma fortuna
de US$ 8.3 bilhões. Nas horas seguintes ao anúncio oficial de seu
falecimento, feito no site da empresa, milhares de pessoas começaram
a publicar mensagens sobre o fundador da APPLE nas redes sociais.
Muitas delas mudaram seus avatares para fotos de Jobs no Twitter e no
Facebook. Um homem que era conhecido por ter um gênio difícil, que
gritava com funcionários ou até mesmo demitia pessoas no elevador
porque não respondiam satisfatoriamente uma pergunta, conseguiu com
suas idéias e produtos fazer com que todos no planeta se unissem em
torno de uma idéia: “Stay
hungry, stay foolish” (algo
como “Não desista nunca”), frase usada em seu famoso discurso de
formatura dos alunos da tradicional Universidade de Stanford em 2005.
Talvez o presidente Barack Obama tenha melhor definido quem foi Steve
Jobs: “suficientemente
valente para pensar de modo diferente, suficientemente ousado para
acreditar que poderia mudar o mundo e com o talento necessário para
consegui-lo”.
Afinal, sua influência pode ser percebida em toda a parte. Ela está
nos computadores e celulares, passando por indústrias inteiras, como
a da música, dos filmes, dos livros e dos games.
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