quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ford




A FORD MOTOR COMPANY foi fundada na cidade de Detroit, estado americano do Michigan, no dia 16 de junho de 1903 por Henry Ford e mais 11 investidores, que contribuíram com US$ 28.000 cada um. O mês era junho. O local uma pequena fábrica em Michigan, com 125 funcionários, que trabalhava a todo vapor para lançar o seu primeiro veículo: o modelo A. O clima estava tenso e a discussão sobre a cor do automóvel tomava conta do local. Os engenheiros não sabiam o que fazer e perguntaram para o proprietário Henry Ford. Ele logo respondeu: “Pode ser qualquer cor desde que seja preto”. Assim nasceu o ícone da indústria automobilística, o primeiro esboço de uma linha de montagem e o primeiro carro acessível à classe média. Em menos de um mês era entregue o primeiro carro para o Dr. Pfennig, um dentista da cidade. Esse modelo vendeu 1.708 unidades em 15 meses, entusiasmando Henry Ford. Ainda neste ano, além de inaugurar a primeira distribuidora de veículos da marca na cidade de San Francisco na Califórnia, a nova empresa efetuou as primeiras exportações para a Grã-Bretanha.
Em 1904 foi inaugurada a primeira fábrica no exterior localizada em Ontário no Canadá. Além disso, o modelo A foi exportado pela primeira vez para a Austrália. Até 1908, a FORD utilizou 19 letras do alfabeto para nomear seus modelos e criações, sendo que alguns nem chegaram a ser lançados ao público. Até esta altura, a montadora americana produzia os automóveis em pequenas quantidades numa fábrica alugada. Porém, neste ano, com a mudança para uma nova fábrica, a FORD introduziu a primeira linha de montagem de automóvel da história: uma esteira conduzia os componentes para vários operários, cada um deles especializado em apenas um único processo. O tempo de produção caía de 12 horas para apenas uma hora e meia: maior oferta, menor preço, uma grande procura e lucros extraordinários. Henry Ford enriqueceu e pôde erguer outras fábricas, inclusive em outros países.
Ainda este ano lançou no mercado o automóvel Model T, ao custo de US$ 805 (US$ 16.500 atualmente) que durante anos foi o grande sucesso da indústria automobilística, sendo apelidado de “carro do século”. Henry Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de US$ 5 por dia aos seus funcionários. O movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit queriam trabalhar na FORD, trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando assim a produtividade e reduzindo os custos de treinamento. Henry chamou isso de “salário de motivação” (wage motive). O uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido quando Henry construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados. O intenso empenho dele para baixar os custos resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes.
Em 1917, a empresa produziu seu primeiro caminhão, feito sob a carroceria do modelo T e batizado de Model TT, iniciando assim uma longa tradição da FORD no segmento de veículos de carga. Nesse mesmo ano, sendo Henry Ford filho de agricultor, compreendeu a necessidade e a utilidade de aplicar a tecnologia do automóvel ao processo da agricultura, criando juntamente com seu filho Edsel a Henry Ford & Son Corporation, destinada a conceber apenas tratores agrícolas. Ford não inventou o trator, assim como não inventara o automóvel, mas, tal como fizera com o veículo destinado a transportar pessoas, ele desenhou e produziu um trator acessível à maior parte dos agricultores, revolucionando a indústria do setor. Em 1918, o seu trator agrícola começou a ser produzido em grande escala para dar resposta às urgentes necessidades da lavoura e, a pedido do Governo Britânico, os tratores começaram a sua rota ascendente para todo o mundo. Henry Ford comercializou o seu primeiro trator com o nome Fordson (uma associação do nome Henry Ford & Son Corporation).
No dia 4 de fevereiro de 1922 a empresa comprou a montadora Lincoln Motor, fundada por Henry Leland em 1917. No ano seguinte, Henry Ford, preocupado com a preservação do meio ambiente, autorizou a compra de uma fazenda para plantação de árvores, pois a empresa utilizava madeira na confecção de muitas peças de seus carros. Era a preocupação da FORD com a preservação do meio-ambiente. O ano de 1927 foi o último da produção do Model T, que em 20 anos vendeu 15 milhões de unidades. No ano seguinte foi lançado um novo automóvel, uma espécie de segunda geração do Model T, e batizado como Model A. Até 1931 foram produzidos 4.5 milhões de unidades desse modelo. O primeiro carro desenvolvido especialmente para o mercado Europeu foi lançado em 1932 e introduzido na Inglaterra, chamava-se Model Y. No final desta década, em 1939, a FORD passou a disponibilizar o motor Hercules Diesel nos caminhões e chassis de ônibus. Em 1940 e 1941 os modelos FORD sofreram suas primeiras alterações significativas desde 1928. Com a Segunda Guerra Mundial, a produção de automóveis civis foi interrompida e iniciou-se a produção dos veículos chamados GP (General Propose) ou simplesmente Jeep. Mais de 250 mil Jeeps e tanques de guerra foram produzidos pela empresa nesse período. Com o fim do conflito a empresa lentamente retomou a produção de veículos e lançou seu primeiro automóvel pós-guerra, o Ford 1949, além dos caminhões e caminhonetes F Series, direcionados aos fazendeiros americanos com o slogan “Built Stronger to Last Longer” (algo como “Construído forte para durar muito”).
A década de 60 foi marcada pelos sucessos da FORD nas competições automobilísticas, como em 1966, quando os modelos GT40 conquistaram as três primeiras colocações na tradicional prova de Le Mans. No ano seguinte a empresa se estabeleceu na Europa, e em 1972 abriu unidades no continente asiático. Nessa época a FORD começava a sedimentar as bases para ser um gigante global. O crescimento através de aquisições começou em 1979 quando a FORD comprou 25% da montadora japonesa Mazda. Nos anos seguintes as ondas de aquisições continuaram com a compra, em 1987, de 75% da tradicional montadora britânica Aston Martin; da locadora de veículos Hertz; da tradicional e aristocrática Jaguar, em 1990 por US$ 2.5 bilhões; e em 1999 da sueca Volvo por US$ 6.4 bilhões. Nesta década em cada oito modelos de carros mais vendidos dos Estados Unidos, cinco eram da FORD. Apesar de em 2002, no Salão de Automóveis de Detroit, ter sido lançado 15 novos modelos, a montadora começava a dar sinais de problemas internos, especialmente em questão de lucratividade. Nos anos seguintes a crise se agravou e a gigante começou a ser deficitária. Em 26 de março de 2008, a FORD vendeu à montadora indiana Tata Motors as marcas de luxo Land Rover e Jaguar por US$ 2.3 bilhões; e recentemente se desfez da sueca Volvo, adquirida pela montadora chinesa Geely por US$ 1.8 bilhões. O ápice da crise aconteceu durante este período, quando as perdas da montadora ultrapassaram os US$ 14 bilhões.
Porém, em pouco mais de três anos, medidas drásticas com as vendas das deficitárias marcas de luxo Land Rover e Jaguar; a recusa em meio à maior crise da indústria automobilística americana em aceitar o socorro do governo; e reduzir os custos em 47%; fizeram com que a empresa retomasse os lucros bilionários (pela primeira vez desde 2005) e ainda conseguisse ultrapassar a GM em vendas. Nos Estados Unidos a empresa superou, em alguns momentos, a General Motors como a número 1 em vendas, comercializando em 2010 mais de 1.9 milhões de veículos. Globalmente a FORD ocupa a posição de número cinco em relação ao número de veículos vendidos. E, embora não tenha ainda chegado próximo ao primeiro lugar da Toyota, já é mais admirada do que a rival japonesa, segundo uma pesquisa recente feita pela Bloomberg. Recentemente em 2010, a FORD descontinuou a marca Mercury, em mais uma medida para se tornar competitiva e mais lucrativa.

Ford Mustang 
O MUSTANG foi lançado oficialmente na Feira Mundial de Nova York no dia 17 de abril de 1964 e cativou o público norte-americano com um novo conceito de visual e potência a preço acessível. A inspiração para o nome veio do mais bem sucedido avião de caça dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o P-51 Mustang. Em 46 anos, completos no dia 17 de abril de 2010, a FORD declarou que já vendeu mais de 9.1 milhões de unidades e que o carro, em sua quinta geração, fez história. Ele foi idealizado por Lee Iacoca em 1960 que achou que um carro esportivo comportava bancos traseiros. Estava feita a revolução. A FORD esperava vender 100 mil unidades no primeiro ano. Vendeu 22 mil no primeiro dia, 1 milhão em 18 meses e nunca mais deixaram de vender o ícone da indústria automobilística mundial. O sucesso da primeira geração foi tão grande que inspirou a FORD a criar outras versões como a conversível e a fastback, além do tradicional cupê. O MUSTANG também foi um dos responsáveis pela popularização dos motores V6 e V8, até hoje os preferidos dos norte-americanos. Outro modelo clássico da série foi o Shelby GT-350, cuja potência passava dos 300 cv. Com o passar do tempo e uma série de modificações visuais, a versão original teve sua produção encerrada em 1973, abrindo espaço para a segunda geração.
Seguindo o padrão de design automotivo da década de 70, o MUSTANG ganhou uma cara mais sóbria e motores quatro cilindros por conta da crise do petróleo que os americanos enfrentavam naquela década. Ainda assim, os motores com 6 e 8 cilindros em V foram mantidos. A segunda geração também inaugurou a série King Cobra. Ao contrário do sucesso do modelo inaugural, o segundo MUSTANG não teve um desempenho muito bom em ralação às vendas quanto a FORD esperava e sua linha de montagem foi desativada após apenas quatro anos de atividades. A terceira geração, lançada em 1979, foi a mais duradoura. Sua produção seguiu até 1993, e durante esse tempo o MUSTANG passou por uma série de modificações visuais externas, mas manteve a mesma plataforma. O modelo também foi o primeiro da série a receber um motor turbo (2.3 litros) de 132 cv. Até a terceira geração, o MUSTANG mantinha, ainda que extensivamente modificado, o mesmo padrão visual da primeira geração, caracterizado pelo longo capô, traseira curta e linhas retas. Com a chegada da quarta geração, em 1994, o esportivo musculoso da FORD passou por uma completa reformulação visual, recebendo a faceta arredondada típica desses anos. E deu certo, tanto que o carro foi produzido durante dez anos. A onda nostálgica que cercou a indústria automobilística no início do século XXI também chegou ao MUSTANG.
A quinta geração, lançada em 2005, trouxe de volta o visual do primeiro modelo em sua versão fastback, tido como o mais bonito da série. Essa semelhança com o modelo do passado ficou ainda mais acentuada na versão 2010 do carro, que veio acompanhada também do MUSTANG mais potente da história, o GT500, que possui sob o capô um motor 5.4 V8 de 547 cv e 70 kgfm de torque. Mesmo com a crise econômica mundial e o aumento da preocupação ambiental, o modelo mais recente do MUSTANG foi um sucesso nos Estados Unidos. No dia de seu lançamento, a FORD contabilizou mais de 20.000 pedidos de encomenda da nova versão. O MUSTANG revolucionou a história dos automóveis e, é o único compacto que nunca deixou de ser produzido na história da indústria automobilística. Aproveitando as convenções de Palm Beach - evento que a FORD realiza anualmente, a montadora proporcionou uma oportunidade única para os fãs do carro: um leilão beneficente. Os modelos Mustang GT Concept e Mustang GT Conversível Concept, que foram apresentados no Salão de Detroit em 2003 e de lá, viajaram todos os salões americanos (no total, eles já estiveram presentes em mais de 50 eventos), foram leiloados. Um com a carroceria de metal na cor prata, um teto de vidro (recentemente lançados no modelo 2009), e com um motor de 400 cv. O Outro conversível, um Redline metálico na cor vermelha, com a diferença na roda de 20 polegadas e na lateral. Em 2010, somente no mercado americano, foram vendidas mais de 73 mil unidades do lendário modelo.

Henry Ford

O americano Henry Ford foi o homem que mudou o mundo com um carro simples, produzido em massa e vendido com grande sucesso mundo afora. A ele é atribuído o “Fordismo”, ou seja, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como “linha de montagem”, o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários. Nascido na cidade de Springwells, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan, em 30 de julho de 1863, era filho do imigrante irlandês William Ford com a americana Mary Litogot, e adquiriu a paixão pela mecânica em sua casa, quando seu pai lhe deu um relógio de bolso. Aos quinze anos, já tinha firmado a reputação de reparador de relógios, tendo desmontado e remontado os aparelhos de amigos e vizinhos inúmeras vezes. Em 1879, ele deixou a fazenda e foi para a cidade vizinha Detroit, para trabalhar como um aprendiz de operador de máquinas, primeiro na empresa James F. Flower & Bros., e mais tarde na Detroit Dry Dock Co. Foi nestes empregos que o jovem Henry aprendeu tudo sobre motor de combustão interna. Em 1882, retornou a Dearborn para trabalhar na fazenda da família, quando adquiriu ainda mais experiência na operação dos motores a vapor portáteis da empresa Westinghouse. Ele foi posteriormente contratado pela própria Westinghouse Electric Corporation. Henry se casou com Clara Ala Bryant, em 1888, sustentando-se nessa época através de uma serraria. O casal teve um único filho, Edsel Bryant Ford, e adotou outro de origem chinesa. Em 1891, tornou-se engenheiro da Edison Illuminating Company, embrião do que viria a ser a famosa empresa General Electric, e, após sua promoção ao cargo de Engenheiro Chefe em 1893, teve bastante tempo e dinheiro para dedicar atenção às suas experiências pessoais com motores a gasolina.
Apesar do cargo que ocupava obrigar Henry à estar disponível 24 horas por dia, ao mesmo tempo dava-lhe a oportunidade de fazer experiências, na medida em que se tornou colaborador direto e amigo íntimo do seu patrão, Thomas Edison, o inventor da lâmpada elétrica. Em colaboração com outro de seus amigos célebres, Harvey Firestone, ele acompanhou o nascimento da excepcional adaptação da borracha a pneumáticos para automóveis, com a valiosa colaboração de Edison, que dispunha de um laboratório altamente equipado onde teve lugar uma série de experiências que contribuíram para o arranque da revolucionária descoberta. Estes experimentos culminaram em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor denominado quadriciclo, com uma carroçaria muito leve montada sobre quatro rodas de bicicleta. Durante os anos que se seguiram, Henry continuou tentando melhorar o motor dos seus veículos de passageiros. Em complemento, construiu um carro de corrida que ele próprio conduzia. Finalmente, aos 40 anos de idade, junto com outros 11 investidores, fundou a Ford Motor Company em 1903. Mas nem tudo foi sucesso. Pouco tempo depois da formação da empresa, Henry Ford foi ameaçado pela Associação dos Fabricantes de Automóveis. Após anos de lutas em tribunais, ele ganhou o caso em 1911, acabando com o monopólio e assim viabilizando que outros pudessem tornar-se construtores do ramo de automóveis. Ele morreu no dia 7 de abril de 1947 na cidade de Dearborn, aos 84 anos, deixando a maior parte de sua grande fortuna para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a empresa permanentemente. Como único dono da empresa, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo, além de ser apontado como um dos mais influentes industriais da história.

A Marca
Seu logotipo reflete todas as qualidades agregadas à marca, variando levemente sua estrutura para estar sempre de acordo com as tendências do período. Sua inspiração inicial foi o movimento artístico decorrente na época, o Art Nouveau, com as mais modernas tendências em artes e design, e estava diretamente relacionado à tecnologia e ao uso de materiais como o ferro e o vidro em aplicações inéditas para a época. Os gráficos são rebuscados, com muitas curvas, caracteres trabalhados e ornamentação, exatamente como o primeiro logotipo da marca, criado em 1903. Em 1909, o logotipo passou por uma limpeza visual que removeu todos os adornos ao fundo e deixou apenas o nome da marca, com tipografia renovada — um rascunho do que ele viria a ser futuramente. Já seguindo os princípios básicos para um logotipo funcional, há apenas o nome FORD, com adoção de uma fonte cursiva e clássica. Este foi trocado novamente em 1912, com tipografia mais finalizada e a volta do fundo. O logotipo ganhou a elipse ainda neste ano, sendo esta a última mudança drástica em sua estrutura. A tradicional cor azul foi adotada em 1928, e desde então, o logotipo sofreu poucas alterações em sua forma se relacionarmos com o atual, sendo as mais redundantes o achatamento e prolongamento da elipse que envolve o nome da marca e uma tipografia mais delicada. Em 1976, o logotipo apareceu com um ar metalizado e mais moderno. Em comemoração ao centenário da empresa, em 2003, o logotipo ganhou linhas mais nítidas e sombras para destacá-las e dar mais profundidade ao nome FORD. O novo logotipo é chamado de Centennial Blue Oval.
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca FORD está avaliada em 
US$ 7.195 bilhões, ocupando a posição de número 50 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 8 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano) em 2010.
A FORD é a quarta maior produtora de carros e caminhões do planeta, um gigante com faturamento superior a US$ 128 bilhões, 164 mil empregados, mais de 5.3 milhões de veículos vendidos em 2010 e mais de 70 fábricas, instaladas em países como Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Brasil, Argentina, Austrália e China. Depois dos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha são os mercados mais importantes para a marca no mundo. Atualmente a empresa é proprietária das marcas Lincoln, Mazda (da qual controla 33.4%), além da brasileira Troller. Entre os dez modelos de veículos mais vendidos do mercado americano em 2010, a FORD detém o primeiro lugar com os caminhões leves F-SERIES e o oitavo com o FUSION.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário