KARL
FRIEDRICH BENZ -
Nascido em 1844, é considerado o criador do primeiro veículo movido
a combustão interna na cidade de Mannhein na Alemanha, onde matinha
uma pequena oficina. Isto porque, no dia 29 de janeiro de 1886 ele
apresentou o pedido de registro de marca de patente em Berlin para
seu triciclo (Patent-Motorwagen) com tração nas rodas traseiras,
monocilíndrico, com 984cc de potência e que desenvolvia uma
velocidade máxima de 16 km/h. Além disso, o veículo incorporava à
época muitas soluções ainda utilizadas nos veículos modernos,
como refrigeração à água, ignição elétrica e diferencial.
Desde então, este dia é considerado o aniversário oficial do
automóvel. O primeiro automóvel de quatro rodas de Benz, o Victoria
de 1892, foi também a base para a criação do primeiro ônibus e
perua, construídos em 1895. O primeiro automóvel com produção em
série foi o Benz Velo. Em 1898 foram usados pneus de borracha no
Benz Comfortable e em 1899 no primeiro carro de corrida. A Benz &
Cia., não só se tornou a primeira linha de montagem como também a
maior do mundo no início do século XX. Em 1903 surge o Benz
Parsifal inspirado nos conceitos de design dos automóveis Mercedes
de Daimler.
GOTTLIEB
DAIMLER -
Nascido em 1834, formou-se engenheiro aos 25 anos na Escola
Politécnica de Stuttgart. Associou-se ao Sr. Wilhelm Maybach (grande
projetista, criador dos clássicos e legendários automóveis
Maybach) e produziram em 1885 a primeira motocicleta do mundo. Em
1886, alguns meses após o surgimento do triciclo de Benz, eles
construíram a primeira carruagem movida a um motor refrigerado a ar.
Em 1890 ele fundou a Daimler Motoren-Gesellschaft (conhecida como
DMG). Em 1893 por motivos de rivalidades entre os sócios Daimler e
Maybach se desligam da empresa. De volta a empresa em 1895, eles
produziram o Phoenix em 1897, primeiro automóvel com motor frontal.
Dois anos depois veio o primeiro motor 4 cilindros de 28hp.
O
pioneirismo desses homens fez com que colecionassem outras conquistas
como a construção do primeiro ônibus, do primeiro caminhão com
motor a gasolina e do primeiro caminhão a diesel do mundo.
Em
23 de junho de 1902 o nome MERCEDES é registrado como marca e, pouco
depois, em 26 de setembro, estava protegido legalmente. Surgiu de uma
referência à Mercedes Jellinek, filha de Emil Jellinek, um
comerciante austríaco apaixonado por carros e cliente fiel de
Gottlieb Daimler. O nome Mercedes identificava os carros encomendados
por Jellinek, um entusiasta do automobilismo e consagrou-se a partir
das vitórias obtidas nas pistas. Com a fusão das empresas
Daimler-Motoren-Gesellschaft e Benz & Cia., em 1926 uniram-se
também as duas marcas: a estrela de três pontas, que identificava
os automóveis Mercedes fabricados por Daimler, e a coroa de louros,
que caracterizava os de Benz. Surgia assim oficialmente a
MERCEDES-BENZ. As duas primeiras criações de Daimler-Benz foram os
modelos Stuttgart 8/38PS, e o Mannheim 12/55PS. Em 1927 surgiu o
primeiro Mercedes-Benz modelo S, de Sportlich (esportivo em alemão),
sigla adotada até hoje na Classe S, seguido pelo SS (Super Sport) e
SSK (Super Sport Kurz, desenvolvido pelo lendário Ferdinand Porsche)
introduzidos em 1928. Foram estes modelos que estabeleceram a
reputação luxuosa dos carros MERCEDES-BENZ. Certamente os modelos
mais admirados e desejados dessa época foram os modelos 380, 500K e
540K surgidos respectivamente em 1933, 1934 e 1936.
Em
1943 a produção de automóveis e utilitários para a guerra foi
privilegiada em detrimento da produção dos carros de passeio.
Trabalhadores forçados foram também utilizados em diversas fábricas
da Daimler-Benz AG. A fábrica de Sindelfingen foi bombardeada em 18
de julho de 1944. Foram destruídos quase 80% dos prédios e
instalações, além de 50% das máquinas existentes. A fábrica foi
atingida por aproximadamente 20.000 explosivos e bombas incendiárias.
Em 1945 a fábrica foi totalmente reconstruída tendo em vista as
novas tendências de design e modernização dos automóveis para os
próximos anos. Logo após o fim da Segunda Grande Guerra, em 1946,
Daimler-Benz reiniciou a fabricação de seus automóveis. O modelo
inaugural do pós-guerra foi o 170, um automóvel idêntico ao do ano
de 1936 com algumas pequenas revisões. Nesta época a economia alemã
estava se recompondo e necessitava de automóveis populares e
econômicos. O modelo tinha um desempenho adequado com um motor 4
cilindros em linha. Por volta de 1950 a MERCEDES-BENZ estava
produzindo aproximadamente 800 carros por semana. Com a recuperação
da economia alemã, novos modelos mais potentes eram desejados pelos
consumidores. Assim surgem em 1951 os modelos, 220, 300 e 300S.
Em
1953 foi lançado o modelo 180, conhecido no mundo como Mercedes
Ponton. Os seus sucessores foram o modelo 190 e o 220S, surgidos em
1956, e o modelo 220SE (que já possuía injeção mecânica de
combustível Bosch) em 1958. Os modelos mais cobiçados da década de
50 foram o 300SL cupê, surgido em 1954, roadster (1957) e o 190SL
roadster (1955). Com o modelo 300SL cupê a MERCEDES-BENZ retornou às
pistas de corridas com vitórias seguidas e importantes. Sendo o
primeiro automóvel em produção a ser equipado com injeção
mecânica de combustível, recém desenvolvida pela Bosch, o carro
era muito rápido e resistente. Em 1960 surgiu uma nova linha de
sedãs conhecida como rabo-de-peixe, desenvolvida para atender ao
gosto dos consumidores americanos. Para substituir os sedãs da
década de 60 surgiram, em 1973 e foram até 1980, os novos W116
sedans ou 280S, 280SE, 350SE, 450SE e 450SEL. Foram construídos para
serem os melhores veículos do mundo em sua categoria e realmente o
foram.
Para
a década de 80 a linha de sedãs de luxo da montadora, os modelos S
(ainda não se havia criado o conceito de classes na linha
MERCEDES-BENZ) foram totalmente remodelados e seguiram majestosos até
a década de 90. Mas a grande revolução da década foi realmente o
chassi W201 com os modelos 190E, 190D, 190E 2.3, 190E 2.6. Esse
chassi foi o primeiro a ser destinado aos jovens empresários
europeus que ainda não possuíam condições financeiras para
adquirir os modelos mais luxuosos, porém não abriam mão de ter um
MERCEDES-BENZ. A partir de 1994, a MERCEDES-BENZ simplificou o
posicionamento dos modelos criando as famosas classes. Classe C
(substituindo as 190E), Classe E e Classe S foram criadas. A
MERCEDES-BENZ foi a primeira das marcas de luxo a lançar um SUV
(sigla em inglês para “veículo utilitário esportivo”) no final
da década de 90, inaugurando uma nova geração Off-Road com a
Classe M. Em 1998 a empresa comprou a tradicional montadora americana
Chrysler, formando a gigante DaimlerChrysler. Porém a união provou,
no decorrer dos anos, ser extremamente prejudicial à marca
MERCEDES-BENZ, que começou a ter grandes prejuízos financeiros em
virtude da burocrática e envelhecida montadora americana. A união
entre as duas montadoras viria a acabar no dia 14 de maio de 2007
separando assim as duas empresas.
Durante
toda sua história a MERCEDES-BENZ sempre teve um papel fundamental
no desenvolvimento de tecnologias que visam dar mais segurança aos
automóveis. Muitas das visões inovadoras se tornaram realidades de
forma pioneira em automóveis da montadora alemã. Dentre essas
inovações estão o sistema antibloqueio de freios ABS (1978), o
air-bag (1980) e o programa eletrônico da estabilidade conhecido
como ESP® (1995). Hoje em dia, o novo sistema de segurança contra
acidentes, batizado de Pre-Safe®System,
que prepara o carro e seus ocupantes para a colisão agindo por
antecipação para tensionar os cintos de segurança, reposicionando
os bancos dianteiros (eletricamente ajustáveis) para uma posição
mais favorável, além de fechar o teto solar se houver o risco de
capotamento; o detector de sonolência; o monitor de veículo em
ponto cego; o detector de movimentos bruscos e muitos outros sistemas
de auxílio fazem dos automóveis MERCEDES-BENZ os mais seguros no
mundo. Esse papel de pioneirismo que a montadora alemã vem
imprimindo no universo automotivo é refletido com mais de 80 mil
pedidos de registro de patentes. A marca da estrela de três pontas,
em 125 anos de história, não abandonou os princípios de seus
fundadores, demonstrando que mantém viva as afirmações: “O
amor pela invenção nunca morre” (Carl
Benz) e “O
melhor ou nada” (Gottlieb
Daimler).
AMG
Para
quem é apaixonado por carros, as três letrinhas presentes na tampa
do porta-malas de alguns dos mais caros e exclusivos modelos da
MERCEDES-BENZ não passam despercebidas. Por trás delas há mais de
40 anos de história que cunharam um verdadeiro mito. Oficialmente
nascida no dia 1 de junho de 1967, a AMG começou
a ser criada três anos antes. Em 1964, quando a MERCEDES-BENZ parou
de participar oficialmente das provas de grã-turismo com o modelo
300 SE, dois funcionários da fábrica decidiram continuar atuando,
por conta própria, na área esportiva. Apostando na popularidade do
modelo entre os pilotos e o público, Hans Werner Aufrecht, que
trabalhava na área de testes, e o engenheiro Erhard Melcher,
começaram a usar suas horas de folga para preparar motores V8 e V12.
Um de seus primeiros projetos foi criar um novo comando de válvulas
para o motor do SE, que elevou sua potência de 218 cv para 238 cv. O
equipamento logo foi levado para as pistas e, em 1965, um 300 SE
equipado com ele, pilotado por Manfred Schiek, venceu dez corridas do
Campeonato Alemão.
O
sucesso logo levou a um grande número de encomendas e à saída da
dupla da empresa. Passando a trabalhar por conta própria, eles
uniram suas iniciais A e M, ao G de Grossaspach, local onde haviam
obtido sua primeira vitória nas pistas. Indo além da preparação
dos motores, a dupla passou a fazer alterações mais profundas em
todo o carro e sua primeira criação “assinada” atendia pelo
nome de 300 SEL AMG. Sempre usando como base para seus produtos os
carros da MERCEDES-BENZ, os dois acumularam uma impressionante série
de sucessos tanto nas pistas como no mercado de esportivos para uso
nas estradas e ruas. Acabaram, com isso, recebendo o apoio da
MERCEDES-BENZ, inicialmente nas competições do campeonato de
turismo alemão, DTM, a partir de 1988. A união permitiu também que
a AMG pudesse vender seus produtos nas concessionárias da montadora
alemã. A partir de 1993, a cooperação tornou-se mais sólida, com
o lançamento do C 36 AMG. Com seis cilindros, 3,6 litros e 280 cv, o
sedã acelerava até 100 km/h em 6,7 segundos e, para a frustração
de muitos, chegava “apenas” a 250 km/h, por ter a velocidade
máxima limitada pela fábrica. Finalmente em 1999 as duas empresas
se fundem e a AMG passa a ser parte da MERCEDES-BENZ. A abertura
do AMG
Performance Studio,
em 2006, marcou o início de uma nova fase para a MERCEDES-BENZ, que
tentava cativar consumidores cada vez mais exigentes oferecendo
automóveis praticamente exclusivos.
Um
dos últimos modelos desenvolvido pelo estúdio foi o SLK
55 AMG Black Series,
que traz o propulsor 5.5l V8 de 400 cv. Vale lembrar que a
MERCEDES-BENZ levou ao Salão de Nova York o CL 65 AMG, modelo
comemorativo aos 40 anos da tecnologia AMG. Trata-se de um cupê de
alta performance, equipado com motor V12 de 612 cavalos de potência.
Outra obra-prima recente é o esportivo CLS
63 AMG equipado
com o novo motor AMG 5.5 V8 biturbo, de 557 cavalos de potência
máxima, com injeção direta de gasolina por jatos dirigidos, cárter
totalmente em alumínio e tecnologia de quatro válvulas com ajuste
do eixo de comando, inter-resfriamento ar/água e do gerenciamento do
gerador. O CLS 63 AMG é o primeiro automóvel do mundo a oferecer
faróis com a tecnologia LEDs de alto desempenho de série (que
imitam a luz do dia). Hoje em dia a divisão AMG é mais uma
fabricante de motores, além de participar do processo de
“envenenamento” dos modelos da MERCEDES-BENZ que carregam a
mítica insígnia. São produzidos mais de 100 motores por dia, numa
unidade fabril de 40 mil metros quadrados e que emprega cerca de 750
funcionários. Para se ter uma idéia, a filosofia da AMG é “um
homem, um motor”.
Ou seja, em uma placa de titânio do motor, quem foi responsável por
sua montagem deixa o nome gravado. Nada mais exclusivo. Além disso,
a tendência esportiva aparece em pequenos detalhes do visual. Não
existe um pacote de equipamentos pré-determinado para todos os
modelos, mas sim um projeto para cada carro, que pode receber
ponteiras cromadas, kit aerodinâmico, ser rebaixado etc. O interior
também traz itens exclusivos, como o RACETIMER, que cronometra o
tempo de um percurso como se o motorista estivesse em uma corrida, e
as borboletas para a troca de marchas, que são em alumínio e ficam
no volante, como nos carros de Fórmula 1. O sistema AMG SPEED SHIFT,
que equipa todos os automóveis da divisão, dá ao motorista a
liberdade de escolher entre a condução modo esportivo ou conforto.
A suspensão também se adapta à seleção feita. O nome AMG foi
herdado de seus proprietários: Hans Werner Aufrecht (A) e seu sócio
Erhard Melcher (M). O "G" vem de GroBaspach, terra-natal de
Aufrecht.
As
flechas de prata
O
mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union
(atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o
domínio das pistas nas competições automobilísticas. Com
carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história
como asFLECHAS
DE PRATA (Silver
Arrows).
O primeiro destes mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço
com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que
pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25.
Até aquele ano os MERCEDES-BENZ de corrida eram pintados de branco,
a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso
acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram
dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da
carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das
onze provas que disputaram, com a primeira vitória em Tripoli, na
Itália.
Depois,
veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a
ingressar em uma pista em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ,
que retornou às competições com o modelo W196. Construídos com a
mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros
carros obsoletos. A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na
construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma
tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade,
que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954
e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss e
Karl Kling. Com oito cilindros, 2.982 cm3 de cilindrada, potência de
até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha
de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais
consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio,
Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prêmio da Suécia.
Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as
competições depois do trágico acidente ocorrido nas 24 Horas de Le
Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81
espectadores. Em 2010, a MERCEDES-BENZ, depois de uma bem sucedida
parceria com a tradicional McLaren, que ainda corre com motores da
montadora alemã, voltou a ter escuderia própria na Fórmula 1,
tendo como pilotos os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg.
O
museu
A
marca que inventou o automóvel também reinventou o museu do
automóvel. No dia 19 de abril de 2006, foi inaugurado na cidade de
Stuttgart, na Alemanha, o Novo
Museu Mercedes-Benz.
Construído em tempo recorde, foram necessários apenas dois anos e
meio, o novo museu possui um design arrojado, além de ser o único
no mundo que apresenta 120 anos da história da indústria
automotiva, desde o seu princípio.
São
160 veículos e mais de 1.500 outros produtos expostos aos visitantes
em duas passagens conectadas, que ocupam 16.500 metros quadrados
distribuídos em nove andares. Além de apresentar a história da
marca MERCEDES-BENZ, o museu também oferece um olhar revelador sobre
o futuro. A dualidade do passado e futuro também está presente na
arquitetura do prédio, que foi criada no UN Studio dos famosos
arquitetos alemães Ben van Berkel e Caroline Bos. O interior do
prédio foi modelado com a estrutura da espiral do DNA, que carrega
os genes humanos, para ilustrar a filosofia original da marca
MERCEDES-BENZ: a invenção contínua de coisas completamente novas
para manter a mobilidade, desde a invenção do automóvel até a
visão orientada para o futuro sobre a dirigibilidade livre de
acidentes. Em pelo menos duas horas de passeio pelo museu, os
visitantes podem acompanhar os 120 anos da história do automóvel
como uma jornada pelo tempo. Um elevador leva os visitantes até o
andar mais alto do museu, de onde saem duas rotas em espiral,
metaforicamente representando a genética da marca, para que possam
descer por nove andares. Pela primeira rota, há sete “Salas
Lendárias” que
contam a história da marca em ordem cronológica.
Uma
novidade: o museu também documenta os mais de 100 anos de história
de veículos comerciais da empresa. Os visitantes podem trocar de
rota a qualquer momento. Ambas terminam na curva “Flechas
de Prata - Corridas e Recordes”,
onde estão expostas as lendárias MERCEDES-BENZ que marcaram época
nas pistas de competições. Nesta área, também são exibidos
trechos de filmes de corridas históricas. Pertences de famosos
pilotos de corrida, dois simuladores e um workshop de corrida
oferecem aos visitantes uma oportunidade de ingressarem no fascinante
mundo das competições.
A
exposição “A
Fascinação da Tecnologia”,
que pode ser acessada individualmente, ocupa uma posição especial.
Exibida num contexto altamente sofisticado, ela proporciona conhecer
o dia-a-dia de trabalho dos engenheiros de desenvolvimento da
MERCEDES-BENZ, e, portanto, observar o futuro do automóvel.
As “Salas
de Coleção” mostram
a variedade de veículos MERCEDES-BENZ de acordo com tópicos. Estes
tópicos vão desde o transporte por ônibus, táxi e automóveis até
o transporte de mercadorias e distribuição, passando pela “Galeria
de Ajudantes” em
combate à incêndios, serviços de emergência e operações
municipais até veículos VIPs e, finalmente, a“Galeria
de Heróis” -
um número incontável de veículos altamente eficientes que
continuam a realizar suas atividades pelo mundo. Nestas salas o
visitante pode apreciar exposições como o ônibus Mercedes-Benz O
305; o famoso “Millipede” - o caminhão pesado LP 333; o veículo
de combate à incêndio LF 3500 ou o “Papamóvel” usado pelo Papa
João Paulo II. São veículos que têm uma história própria e, em
alguns casos, também ajudaram a escrever a história.
Também
estão disponíveis aos visitantes um restaurante, um café e várias
lojas. Uma ligação direta com o Centro Mercedes-Benz também
possibilita uma transição da lendária MERCEDES-BENZ desde os
modelos clássicos até a atual linha de produtos. Em 2011, para
comemorar a data dos 125 anos da MERCEDES-BENZ o museu organiza uma
exposição especial intitulada“Como
tudo começou”,
que apresenta documentos originais sobre Karl Benz e Gottlieb
Daimler.
A
Marca
O
mundialmente famoso símbolo da MERCEDES-BENZ teve um início
profético. Representando a triplicidade das atividades da Daimler,
fabricante de motores para uso em terra, mar e ar, a estrela de três
pontas foi adotada como logotipo em 1909, após a morte de Gottlieb
Daimler, apesar de ter aparecido pela primeira vez no ano de 1901 em
um automóvel da marca. Foi inspirada em uma figura que ele havia
desenhado em um cartão postal, o qual remeteu à sua esposa com o
seguinte comentário: um dia essa estrela brilhará sobre a minha
obra. Ao longo dos anos, o símbolo passou por várias alterações.
Em 1923 foi acrescentado o círculo. E três anos depois, com a fusão
das empresas Daimler e Benz, foi incluída a coroa de louros,
pertencente ao logotipo da Benz. A forma definitiva foi adotada em
1933 e desde então se mantém praticamente inalterada.
Segundo
a consultoria britânica Interbrand, somente a marca MERCEDES-BENZ
está avaliada em US$
25.179 bilhões,
ocupando a posição de número 12 no ranking das marcas mais
valiosas do mundo.
Lançadora
de tendências tecnológicas, hoje a MERCEDES-BENZ oferece onze
séries de automóveis, compreendendo 109 versões de modelos que
englobam praticamente todos os segmentos. A abrangência da gama de
produtos é uma das principais razões pela qual foram vendidos, em
2010, 1.178.300 automóveis da marca, gerando um faturamento de €53.4
bilhões. A marca tem hoje aproximadamente 6.4 milhões de clientes,
proprietários de aproximadamente 10 milhões de automóveis. Os
maiores mercados da marca alemã são Alemanha, Estados Unidos,
China, Reino Unido, Itália e França. Além de produzir automóveis
de passeio, a empresa alemã fabrica também motores para aviões,
caminhões (em 2010 vendeu 355.300 unidades), vans comerciais
(224.200 unidades foram comercializadas em 2010) e ônibus (com
vendas de 39.100 unidades em 2010). Atualmente fabrica também
protótipos de motores para a equipe de Fórmula 1 da McLaren e da
Force India, além de manter sua própria equipe na principal
competição do automobilismo mundial.
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